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Mudanças acompanham evolução da NR 35

Mudanças acompanham evolução da NR 35

NBRs sobre EPIs de altura são revisadas
Mudanças acompanham evolução da NR 35 e reforçam conceito do SPIQ
A ABNT publicou, em maio, as revisões de sete normas técnicas para EPIs contra queda de altura alinhadas às evoluções da NR 35, trazendo requisitos como os 6kN (quilonewtons)eoconceito do SPIQ (Sistema de Proteção Individual Contra Quedas). São elas: ABNT NBR 14626 (Travaqueda deslizante incluindo a linha flexí-vel); 14628 (Trava-queda retrátil); 14629 (Absorvedor de energia), 15834 (Talabarte de segurança para retenção de queda); 15835 (Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição); 15836 (Cinturão de segurança tipo paraquedista) e 15837 (Conectores).
O processo de atualização foi iniciado em 2015 pelas Comissões de Estudos de Trava-queda e de Cinturão de Segurança do CB 32 (Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual). “A revisão teve início quando as normas, lançadas em 2010, completaram cinco anos, tempo que os procedimentos da ABNT determinam para que os documentos sejam revistos”, explica o coordenador da CE de Cinturão de Segurança e da CE de Equipamentos Auxiliares para Trabalho em Altura, Marcos Amazonas.
ALTERAÇÕES
“A NR 35 teve uma evolução muito positiva em 2016, trazendo requisitos como os 6kN e o conceito do SPIQ. Os produtos das sete NBRs revisadas estavam, em alguns pontos, atrasados nesse alinhamento e agora não mais”, ressalta. Entre as principais alterações trazidas pelas atualiza-ções, destaca o acompanhamento dos 6 kN na ABNT NBR 15834, que passa a ser exclusiva para talabartes de retenção de queda. Acrescenta que essa norma técnica tem agora os mesmos requisitos para garantir impactos abaixo dos 6 kN nos testes de queda dinâmicos, como já exigia a ABNT NBR 14629. “O CB 32 está fazendo um trabalho forte para a contextualização do EPI (que não é autônomo) dentro do SPIQ. A tendência é dar mais valor ao Sistema de Proteção Individual que contempla o EPI”, ressalta. Os demais projetos não tiveram mudanças significativas conforme o coordenador. Ele adianta que há projeções por novos estudos com relação a quedas sobre arestas, têxteis para risco térmico, um teste mais exigente para a linha vertical flexível e alinhamentos com novas atualizações das normas-base europeias. “Outra questão importante diz respeito a não evolução em consulta nacional da ABNT NBR 14627, de trava-queda deslizante, incluindo sua linha rígida. O novo projeto de norma se encontra em estudo e será importante a interação entre o que está sendo feito pela CE e o mercado”, relata.
Amazonas afirma que um dos desafios que está agora pela frente é a atualiza-ção dos requisitos para a certificação no âmbito do Inmetro, no qual os EPIs contra quedas já estão inseridos. “Enquanto essa atualização não ocorrer, as certifica-ções seguem sendo feitas com as normas de 2010”, explica. Acrescenta que as comissões de estudo estão preparando planilhas de amostras mínimas para testes. “A intenção é se aproximar do processo de certificação, fornecendo essa base de amostras para serem avaliadas pelos responsáveis. Vemos de forma muito positiva essa participação e esse suporte”, relata.
Momento desafia setor de equipamentos
O presidente da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho), Geraldo Brasil, enfatiza que o momento de pandemia da Covid-19 é singular para o reconhecimento da importância do segmento para proteger e salvar vidas, porque “o EPI hoje está na cabeça de todo mundo no mundo todo”. Complementa, no entanto, que o Brasil consome apenas 25% do volume potencial de EPIs devido, principalmente, à falta de uma cultura de proteção dos trabalhadores. “Independentemente da situação que se vive hoje no mundo, o País tem um potencial de crescimento em torno de 75%. Este é o principal desafio para as indústrias deste setor”, afirma.
Geraldo relata que a entidade, assim como as empresas que representa, precisou se reinventar perante à pandemia. Segundo ele, entre as oportunidades que surgiram, está a visão de que há novos clusters que podem ser estimulados a produzirem para atender a demandas novas, como o caso da área da saúde. Outra questão importante tem sido a sensibilização junto aos associados para que fa-çam um esforço de adesão à digitalização de suas atividades e de seus atendimentos.
AMBIENTE
“A Associação também está atenta e trabalhando para criar um ambiente Brasil mais favorá-vel, para que vários equipamentos que não vinham mais sendo produzidos no País por uma questão de competividade possam voltar a ser produzidos novamente”, observa. Geraldo usa como exemplo a área hospitalar, que está sendo atendida por várias indústrias brasileiras que não atuavam no setor e que conseguiram ser ágeis para suprir a grande demanda do momento. Sobre as perspectivas para o futuro, prevê que o País terá outra dimensão de mercado, com um segmento muito mais competente e competitivo. O tema foi debatido durante live promovida pelo IBTeC. Acesse: www.youtube.com/ibtecbrasil.
Fonte:
Proteção julho 2020 pag 35
 

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